Troquei Meu Playstation Por Um Fuzil
Destrava o fuzil e embarca na 5 Ton
(Destrava o fuzil e embarca na 5 Ton)
A missão é invadir o Complexo do Alemão
(A missão é invadir o Complexo do Alemão)
Bota o fuzil pra cantar pa-pum!
(Bota o fuzil pra cantar pa-pum!)
Bota pra cantar pa-pum!
(Bota pra cantar pa-pum!)
Troquei meu Playstation por um fuzil
(Troquei meu Playstation por um fuzil)
A minha Coca-Cola é água quente do cantil
(A minha Coca-Cola é água quente do cantil)
Bota o fuzil pra cantar pa-pum!
(Bota o fuzil pra cantar pa-pum!)
Bota pra cantar pa-pum!
(Bota pra cantar pa-pum!)
A Realidade da Vida Militar na Canção Troquei Meu Playstation Por Um Fuzil
A música Troquei Meu Playstation Por Um Fuzil, interpretada pelas Canções de TFM, que são tradicionalmente entoadas por militares brasileiros durante treinamentos físicos militares (TFM), traz uma narrativa que reflete a transição da vida civil para a vida militar. A letra, apesar de curta, é carregada de simbolismo e fala sobre as mudanças drásticas na rotina de quem se alista no exército.
A referência ao 'Playstation', um popular console de videogames, simboliza a juventude e os prazeres da vida civil, que são deixados para trás em favor de uma nova realidade, onde o 'fuzil' se torna o instrumento de trabalho e sobrevivência. A troca do lazer pelo armamento é uma metáfora para o amadurecimento forçado e a responsabilidade que recai sobre os ombros dos soldados. A 'Coca-Cola', outra representação do conforto e do cotidiano comum, é substituída pela 'água quente do cantil', uma imagem que evoca as condições muitas vezes árduas do treinamento e do combate.
A menção ao 'Complexo do Alemão', uma conhecida comunidade do Rio de Janeiro que já foi palco de operações militares, contextualiza a canção em um cenário de confronto real, onde as forças armadas são frequentemente empregadas em operações de segurança. O refrão 'Bota o fuzil pra cantar pa-pum!' reforça a ideia de ação e a realidade do combate, contrastando fortemente com a vida civil anteriormente mencionada. A música, portanto, não só serve como um meio de manter o moral e o ritmo durante o treinamento, mas também como uma expressão crua da realidade enfrentada pelos militares.