Ai, Ai, Mamãe!

Ai, ai, mamãe! (Ai, ai, mamãe!)
O que é que tô fazendo aqui? (O que é que tô fazendo aqui?)
A minha vida lá em casa (a minha vida lá em casa)
Era comer, beber e dormir (era comer, beber e dormir)
Era comer, beber e dormir (era comer, beber e dormir)

A minha vida lá em casa (a minha vida lá em casa)
Era comer, beber e dormir (era comer, beber e dormir)
Era comer, beber e dormir (era comer, beber e dormir)

Ai, ai, mamãe! (Ai, ai, mamãe!)
O que é que tô fazendo aqui? (O que é que tô fazendo aqui?)
Aqui tem muita ralação (aqui tem muita ralação)
Aqui tem muita malhação (aqui tem muita malhação)
Mas eu gosto é daqui (mas eu gosto é daqui)
A minha escola EBF
A melhor da instrução
A melhor da instrução
A melhor da ralação
A melhor da região

Ai, ai, mamãe! (Ai, ai, mamãe!)
O que é que tô fazendo aqui? (O que é que tô fazendo aqui?)
A minha vida lá em casa (a minha vida lá em casa)
Era comer, beber e dormir (era comer, beber e dormir)
Era comer, beber e dormir (era comer, beber e dormir)
Era comer, beber e dormir (era comer, beber e dormir)

Ser vigilante
Ser vibrador
Ai, que coisa linda
Você tem que dar valor
Você tem que dar valor

Não foi ouro, nem foi prata
Nem rubi, nem diamante
Foi a escola EBF
Que me fez um vigilante
Foi a escola EBF
Que me fez um vigilante

Chora EBF, EBF chora
Chora EBF, a turma Alfa vai embora
Chora EBF, EBF chora
Chora EBF, a turma Alfa vai embora
Chora EBF, a turma Alfa vai embora

A Saudade do Lar e o Orgulho Militar em Ai, Ai, Mamãe!

A canção Ai, Ai, Mamãe! é uma música tradicionalmente entoada por recrutas e militares brasileiros, especialmente durante a formação física militar (TFM). A letra reflete o choque cultural e a saudade do conforto do lar, contrastando com a dura realidade da vida militar. A repetição do verso 'Ai, ai, mamãe!' expressa um lamento nostálgico, quase como um chamado à figura materna que simboliza o aconchego e a segurança do ambiente familiar.

A música também aborda a rotina de treinamento intensivo ('muita ralação' e 'muita malhação'), que é uma característica marcante da vida nas forças armadas. A letra menciona a 'escola EBF', que pode ser uma referência a uma instituição de formação militar, destacando-a como a 'melhor da instrução' e da 'região'. Isso demonstra um sentimento de orgulho e valorização da experiência adquirida durante o período de treinamento, apesar das dificuldades enfrentadas.

Por fim, a canção celebra a transformação do indivíduo em 'vigilante', uma metáfora para o soldado atento e preparado. A menção de que 'não foi ouro, nem foi prata' que fez essa transformação, mas sim a escola, reforça a ideia de que o valor da experiência militar transcende riquezas materiais. A despedida da 'turma Alfa' sugere o fim de um ciclo de treinamento e o início de uma nova etapa na vida dos recrutas, marcada pela camaradagem e pelo sentimento de dever cumprido.