Crazy
Tell me what's wrong with society
When everywhere I look I see
Young girls dying to be on tv
They won't stop til they've reached their dreams
Diet pills, surgery
Photoshopped pictures in magazines
Telling them how they should be
It doesn't make sense to me
Is everybody going crazy?
Is anybody gonna save me?
Can anybody tell me what's going on
Tell me what's going on
If you open your eyes you'll see
That something is wrong
I guess things are not how they used to be
There's no more normal families
Parents act like enemies
Making kids feel like it's world war 3
No one cares
No one's there
I guess we're all just too damn busy
And money's our first priority
It doesn't make sense to me
Is everybody going crazy?
Is anybody gonna save me?
Can anybody tell me what's going on
Tell me what's going on
If you open your eyes you'll see
That something is wrong
Is everybody going crazy?
Is everybody going crazy?
Tell me what's wrong with society
When everywhere I look I see
Rich guys driving big SUVs
When kids are starving in the street
No one cares
No one likes to share
I guess life's unfair
Is everybody going crazy?
Is anybody gonna save me?
Can anybody tell me what's going on
Tell me what's going on
If you open your eyes you'll see
That something something is wrong
Is everybody going crazy?
Can anybody tell me what's going on
Tell me what's going on
If you open your eyes you'll see
That something is wrong
A Crítica Social em Crazy de Simple Plan
A música Crazy, da banda canadense Simple Plan, é um manifesto que reflete sobre as distorções e as pressões da sociedade contemporânea. Através de uma letra direta e questionadora, a banda aborda temas como a obsessão pela fama, os padrões de beleza inatingíveis e a desintegração dos valores familiares. A canção, lançada em 2004, faz parte do álbum 'Still Not Getting Any...', e se destaca por sua crítica social afiada, embalada por um som pop punk característico do grupo.
O primeiro verso da música já introduz a preocupação com a influência da mídia e da cultura de celebridades sobre os jovens, especialmente as meninas que aspiram à fama a qualquer custo. A banda critica a maneira como a sociedade impõe padrões de beleza irreais, muitas vezes promovidos por imagens retocadas em revistas e pela glorificação de procedimentos estéticos. Essa pressão para se encaixar em um ideal muitas vezes inalcançável é questionada pela banda, que se mostra perplexa com a normalização dessas práticas.
Além disso, Crazy toca em questões como a desestruturação familiar e a indiferença social diante de problemas como a pobreza e a desigualdade. A banda aponta para a perda de valores e a priorização do dinheiro em detrimento das relações humanas e da empatia. O refrão, que pergunta se 'todo mundo está ficando louco', ecoa um sentimento de desespero e busca por respostas em um mundo que parece cada vez mais desorientado. A música convida o ouvinte a abrir os olhos para as incongruências da sociedade e a reconhecer que algo está errado, incentivando uma reflexão crítica sobre o mundo ao nosso redor.