The Man Who Sold The World
We passed upon the stair
We spoke of was and when
Although I wasn't there
He said I was his friend
Which came as a surprise
I spoke into his eyes
I thought you died alone
A long, long time ago
Oh no, not me
We never lost control
You're face to face
With the man who sold the world
I laughed and shook his hand
And made my way back home
I searched for form and land
For years and years, I roamed
I gazed a gazeless stare
We walked a million hills
I must have died alone
A long, long time ago
Who knows?
Not me
I never lost control
You're face to face
With the man who sold the world
Who knows?
Not me
We never lost control
You're face to face
With the man who sold the world
"Thanks, that was a David Bowie song"
"What's next?"
"I didn't screw it up, did I?
Okay, but here's another one I could screw up"
"What is it?"
"Am I going to do this by myself?"
"Do it by yourself"
"Okay, well, I think I'll try it in a different key
I'll try it in the normal key
And if it sounds bad, these people are just gonna have to wait"
O Enigma e a Reflexão em The Man Who Sold The World na Voz de Nirvana
A canção The Man Who Sold The World, apesar de ser frequentemente associada ao Nirvana devido à sua icônica performance no MTV Unplugged em 1993, é na verdade uma composição de David Bowie, lançada originalmente em 1970. A versão de Nirvana, com a voz marcante de Kurt Cobain, trouxe uma nova camada de introspecção e melancolia à música, que já possuía um tom enigmático e reflexivo.
A letra da música é aberta a interpretações, mas muitos a veem como uma meditação sobre a identidade e a percepção de si mesmo. O encontro descrito na canção, onde o narrador fala com um homem que ele pensava estar morto, pode ser visto como um confronto com uma versão passada ou alternativa de si mesmo. A frase 'I thought you died alone, a long, long time ago' sugere um distanciamento do passado ou de uma parte da própria identidade que foi deixada para trás. A repetição de 'We never lost control' e o encontro 'face to face with the man who sold the world' podem indicar uma tentativa de reafirmar o domínio sobre a própria vida ou escolhas, mesmo diante de arrependimentos ou mudanças.
Culturalmente, a música também pode ser interpretada como uma crítica à forma como as pessoas podem se vender ou comprometer seus valores em troca de sucesso ou reconhecimento – o 'homem que vendeu o mundo' sendo uma metáfora para traição ou perda de integridade. A versão de Nirvana, em particular, ganha uma camada adicional de significado devido ao próprio Cobain, que lutou com a fama e as expectativas do público, tornando a música ainda mais pungente e pessoal para os fãs.