Eu Menti Pra Ela Zé
Eu menti pra ela Zé
Disse que não gostava dela Zé
E que ela podia ir, que não ia doer
Falei que não íamos dar certo
E seria bem melhor pra ela assim
Eu a fiz chorar seu Zé
Também achei que ela não fosse embora Zé
Quando me virou as costas eu só sabia chorar
Oh Zé, oh Zé
Nunca vi um malandro chorar por uma mulher
Oh Zé, oh Zé
Nunca vi um malandro chorar por uma mulher
Eu ando triste, ô Zé
Minha alma chora
Eu ando triste, ô Zé
Não vá embora
Eu ando triste, ô Zé
Minha alma chora
Eu ando triste, ô Zé
Não vá embora
Oh Zé
Minha vida tem sido ruim
Se não fosse você
O que seria de mim?
Oh Zé
Minha vida tem sido ruim
Se não fosse você
O que seria de mim?
Laia, laia, laia
Eu menti pra ela Zé
Disse que não gostava dela Zé
E que ela podia ir, que não ia doer
Falei que não íamos dar certo
E seria bem melhor pra ela assim
Eu a fiz chorar seu Zé
Achei que não fosse embora Zé
Quando me virou as costas eu só sabia chorar
Oh Zé, oh Zé
Nunca vi um malandro chorar por uma mulher
Oh Zé, oh Zé
Nunca vi um malandro chorar por uma mulher
Eu ando triste, ô Zé
Minha alma chora
Eu ando triste, ô Zé
Não vá embora
Oh Zé
Minha vida tem sido ruim
Se não fosse você
O que seria de mim?
Oh Zé
Minha vida tem sido ruim
Se não fosse você
O que seria de mim?
A Dor de um Malandro: Desvendando Eu Menti Pra Ela Zé
A música Eu Menti Pra Ela Zé, interpretada por um artista ligado à Umbanda, traz uma narrativa que explora temas como arrependimento, amor e a figura do malandro. A letra descreve a história de um homem que, ao tentar manter uma postura de malandro, acaba por mentir para a mulher que ama, dizendo que não a quer mais e que ela pode partir sem que isso o afete. No entanto, essa atitude resulta em um profundo arrependimento quando ela realmente vai embora, deixando-o em desespero e tristeza.
A figura do 'Zé' na canção pode ser interpretada como um amigo confidente ou até mesmo uma referência a entidades espirituais da Umbanda, como Zé Pilintra, conhecido por ser um espírito de luz que gosta de ajudar as pessoas, especialmente em questões amorosas e de comportamento. O protagonista da música se dirige a Zé em busca de consolo e reconhecimento de sua dor, algo que contradiz a imagem estereotipada do malandro que não se abala por questões do coração. A repetição do refrão 'Oh Zé, oh Zé' enfatiza a busca por apoio e a surpresa diante da própria vulnerabilidade emocional.
Musicalmente, a canção pode apresentar elementos típicos da música espiritualista ou popular brasileira, com melodias que refletem a melancolia e o lamento do protagonista. A expressão 'nunca vi um malandro chorar por uma mulher' destaca a quebra de um paradigma cultural, onde o malandro é visto como alguém que não se deixa levar por emoções, mas que, na realidade da música, se revela capaz de sentir e sofrer por amor. A narrativa da canção é um lembrete de que, por trás de máscaras e atitudes, todos são suscetíveis aos sentimentos mais humanos, como o amor e a perda.