Dói, Dói, Dói, Dói, Dói (Pombagira)

Letra Significado

Dói, dói, dói, dói, dói
O amor faz sofrer
Desamor faz chorar

Dói, dói, dói, dói, dói
O amor faz sofrer
Desamor faz chorar

No tempo em que ela tinha dinheiro
Os homens queriam lhe amar
Mas hoje o dinheiro acabou
A velhice chegou e ela se põe a chorar

Dói, dói, dói, dói, dói
O amor faz sofrer
Desamor faz chorar

Dói, dói, dói, dói, dói
O amor faz sofrer
Desamor faz chorar

Te dei amor
Te dei carinho
Te dei uma rosa
E tirei os espinhos

Te dei amor
Te dei carinho
Te dei uma rosa
E tirei os espinhos

Dói, dói, dói, dói, dói
O amor faz sofrer
Desamor faz chorar

Dói, dói, dói, dói, dói
O amor faz sofrer
Desamor faz chorar

A Dor do Amor e do Desamor na Umbanda: Uma Análise de Dói, Dói, Dói, Dói, Dói (Pombagira)

A música Dói, Dói, Dói, Dói, Dói (Pombagira), associada à religião afro-brasileira da Umbanda, traz em sua letra uma reflexão sobre a dualidade do amor e do desamor e suas consequências emocionais. A repetição do 'dói' enfatiza a dor profunda que tanto o amor quanto a falta dele podem causar, sugerindo que ambos os estados emocionais são capazes de provocar sofrimento. A Umbanda, como religião que valoriza a conexão com entidades espirituais e ancestrais, frequentemente utiliza a música como forma de expressão e comunicação com o sagrado, e essa canção pode ser interpretada como uma forma de expressar os sentimentos humanos universais através da perspectiva espiritual.

A narrativa da canção conta a história de uma mulher que, em tempos de prosperidade financeira, era desejada pelos homens, mas que, com a chegada da velhice e a perda do dinheiro, se vê sozinha e chorosa. Essa história pode ser vista como uma crítica à superficialidade das relações baseadas em interesses materiais e à efemeridade da juventude e da beleza, elementos que muitas vezes são valorizados acima do amor genuíno e do caráter das pessoas. A música sugere que o verdadeiro valor do amor está na entrega e no cuidado, como ilustrado pela estrofe que fala em dar amor, carinho e uma rosa sem espinhos.

A referência à Pombagira, uma entidade espiritual da Umbanda e do Candomblé, conhecida por sua associação com o amor e a sexualidade, pode indicar uma conexão mais profunda com os temas da canção. Pombagira é frequentemente invocada em rituais relacionados a questões amorosas e pode ser interpretada como uma figura que compreende a complexidade dos relacionamentos humanos. A música, portanto, além de ser um lamento sobre a dor causada pelo amor e pelo desamor, também pode ser entendida como um chamado para a compreensão e a superação dessas dores através da espiritualidade e da busca por relações mais autênticas e profundas.

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