Frio da Madrugada (part. Jorge & Mateus)
Sei que você quer voltar
Quem sou eu pra recusar?
O amor supera tudo
Preciso do teu olhar
Não tenha medo da sorte
Ela não vai castigar
Quem ama sempre perdoa
Por isso vou perdoar
O frio da madrugada já surrou meu corpo
Nesta cidade quase fiquei louco
Saudade é fogo e vai queimando aos poucos o coração
Sozinho na madrugada, já briguei com a sorte
Falei com meu Deus: Por que não mande a morte?
Sem esse amor, nada mais importa, a vida perde a razão
Não tenha medo da sorte
Ela não vai castigar
Quem ama sempre perdoa
Por isso vou perdoar
O frio da madrugada já surrou meu corpo
Nesta cidade quase fiquei louco
Saudade é fogo e vai queimando aos poucos o coração
Sozinho na madrugada, já briguei com a sorte
Falei com meu Deus: Por que não mande a morte?
Sem esse amor, nada mais importa, a vida perde a razão
O frio na madrugada já surrou meu corpo
Nessa cidade quase fiquei louco
Saudade é fogo e vai queimando aos poucos o coração
Sozinho na madrugada, já briguei com a sorte
Falei com meu Deus: Por que não mande a morte?
Sem esse amor, nada mais importa, a vida perde a razão
Perde a razão
A Chama do Amor em Frio da Madrugada por Rionegro e Solimões
A música 'Frio da Madrugada', interpretada pela dupla sertaneja Rionegro e Solimões e com participação de Jorge & Mateus, é uma expressão lírica da intensidade dos sentimentos que acompanham a saudade e a reconciliação amorosa. A letra aborda a dor da separação e a esperança do reencontro, elementos comuns na música sertaneja, que frequentemente explora temas relacionados ao amor, à saudade e ao cotidiano rural ou sentimental.
A canção começa com a disposição do eu-lírico em aceitar o retorno de um amor que deseja voltar. A repetição do verso 'Quem ama sempre perdoa' ressalta a ideia de que o amor verdadeiro é capaz de superar as adversidades e os erros cometidos. A música sugere que, apesar dos desafios e da 'sorte' que por vezes parece adversa, há uma disposição em perdoar e recomeçar, evidenciando a força do sentimento que une o casal.
O refrão da música descreve a solidão e o sofrimento do eu-lírico durante as madrugadas frias, metaforicamente 'surrando' seu corpo, uma expressão que denota a intensidade da dor emocional sentida. A saudade é personificada como um fogo que consome lentamente o coração, e a solidão é tão avassaladora que leva o eu-lírico a questionar a própria vida sem a presença do ser amado. Essa dramatização da dor e do desespero é característica da música sertaneja, que muitas vezes utiliza a hipérbole para enfatizar as emoções. 'Frio da Madrugada' é um retrato da vulnerabilidade humana diante do amor e da perda, e um testemunho da esperança na redenção através do perdão e da reconciliação.