Implosões

Orlando Morais

[Letra de "Implosões" com Antonia Morais]

Engana quem vê meu destino solitário
E os presentes que os deuses me emprestam
São implosões de prédios centenários
São Grécias, desesperos secundários
São máscaras, fetiches que restam

A noite guarda o dia lentamente
Como luzes acendem minha pele
E você sorri chorando e não sente
Quando a platéia mostra os dentes
Na força bruta que o amor impele

Há quem dеsconfie do sentir
Sem sеntido perde o rumo, perde a rédea
Numa luta desigual que é existir
Sem querer o amor pode ferir
O riso disfarçado da tragédia
O riso disfarçado da tragédia
O riso disfarçado da tragédia

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