Imprevisível

A música Imprevisível do grupo Tribo da Periferia é uma celebração da imprevisibilidade da vida e uma crítica à monotonia do cotidiano. Com um ritmo que remete ao estilo do rap e hip-hop nacional, a letra aborda temas como a busca por realização pessoal, a rejeição à rotina e a valorização dos momentos de liberdade e prazer. A expressão 'Nem liga se o banco de trás virar rave' sugere uma atitude de desapego e a busca por diversão, independentemente das circunstâncias.

O refrão 'Desculpe minha lombra, foda-se a insônia, pois quem dorme, sonha, quem vive, realiza' é um manifesto contra a passividade. A 'lombra' pode ser interpretada como um estado alterado de consciência, enquanto a 'insônia' representa a inquietude e a vontade de viver intensamente. A música propõe que sonhar é importante, mas realizar é o que verdadeiramente conta. A ideia de elevar o nível 'do imprevisível' sugere que o grupo valoriza a capacidade de surpreender e de viver sem se prender a expectativas.

A narrativa da música também reflete sobre as adversidades enfrentadas ('Já pensou se eu parasse naqueles dias de chuva'), mas enfatiza a resiliência e a capacidade de superação ('Mas me provocar loucura é só mais uma dádiva'). O Tribo da Periferia, conhecido por suas letras que retratam a realidade das periferias brasileiras, utiliza a música para transmitir uma mensagem de otimismo e determinação, incentivando os ouvintes a perseguirem seus sonhos e a viverem uma vida menos ordinária e mais vibrante.