Um Culto às Mães Pretas Ancestrais

Axé, axé
Ó, senhora mãe da criação
Guarda a força de olodumaré
Rege os fundamentos da missão
É magia de orun e ayê
Ventre da vida, matriz da religião

Mágoas pra acalentar, a traição do senhor
Compreender e ensinar o amor
E o griô, ensinamentos traz em sua voz
O equilíbrio que repousa em mim
Tu és o começo e o fim

Eleiyé voa mais além
Incertezas em seu caminhar
Eleiyé leva a feitiçaria
Sete raizes do destino de ifá

Saluba mamãe, saluba nanã
Odoyá Iemanjá
Orayeyê oxum, eparrey oyá
Oba yê, iewá

Divina mulher
Meu oriki em cada orin obá
Na pele preta é do amor altar
Seio da humanidade

Ó, negra mãe
Cura a dor desse teu romeiro
Abraça um país inteiro
Que precisa da tua luz

Ó, negra mãe
A ti o mundo deve a gratidão
És respeito, devoção e fé
Derrame seu axé

Mãe iyami adurá leva a força do orun
Faz ressoar o tambor em louvação a odu
Kà òwò júbà em todo toque yorubá
Sou Tom Maior, a filha de aloyá