Falamansa Sambô
Escrevi seu nome na areia
O sangue que corre em mim sai da tua veia
Veja só, você é a única que não me dá valor
Então por que será que este valor é o que eu ainda quero ter
Tenho tudo nas mãos, mas não tenho nada
Então melhor ter nada e lutar pelo que eu quiser
Ê, mas pera aê
Ouça o forró tocando e muita gente aê
Não é hora pra chorar
Porém não é pecado se eu falar de amor
Se eu canto sentimento seja ele qual for
Me leva onde eu quero ir
Se quiser também pode vir
Escuta o meu coração
Que bate no compasso da zabumba de paixão
Ê pra surdo ouvir, pra cego ver
Que este xote faz milagre acontecer
Ê pra surdo ouvir, pra cego ver
Que este xote faz milagre acontecer
Ê pra surdo ouvir, pra cego ver
Que este xote faz milagre acontecer
Ê pra surdo ouvir, pra cego ver
É que o Sambô faz milagre acontecer
Se um dia alguém mandou
Ser o que sou e o que gostar
Não sei quem sou e vou mudar
Pra ser aquilo que eu sempre quis
E se acaso você diz
Que sonha um dia em ser feliz
Vê se fala sério
Pra que chorar sua mágoa
Se afogando em agonia
Contra tempestade em copo d'água
Dance o xote da alegria ah ha he eh
Se, run dê, dê, dê, dê rum dê, dê rum dê ê, ê (uh)
Se, run dê, dê, dê, dê rum dê, dê rum dê ê, ê
'To numa boa, 'to aqui de novo
Daqui não saio, daqui não me movo
Tenho certeza, esse é o meu lugar
Aha, aha
'To numa boa, 'to ficando esperto
Já não pergunto se isso tudo é certo
Uso esse tempo pra recomeçar
Aah Aha
Doeu, doeu, agora não dói, não dói, não dói
Chorei, chorei
Agora não choro mais
Toda mágoa que passei
É motivo pra comemorar
Pois se não sofresse assim
Não tinha razões pra cantar
Ha ha ha ha ha
Mas eu 'to rindo à toa
Não que a vida esteja assim tão boa
Mas um sorriso ajuda a melhorar
Aha, aha
E cantando assim parece que o tempo voa
Quanto mais triste mais bonito soa
Eu agradeço por poder cantar
Lalaiá laiá laiá iá
Dunda, lerê ê
É o Falamansa aê
Oh-oh
(Valeu, Falamansa)