São Os Barcos de Lisboa

Carlos Máximo

Um dia perguntei a alguém
Onde fica o infinito
Para poder mergulhar
Nesse arrepio maldito


Há tanta coisa boa
E tanto pra visitar
Se passar na madragoa
Ao bairro alto vai chegar


Esta gente sofredora
Que um dia nunca morra
Minhas praias aqueceram
E o fado também é gente


São os barcos de lisboa
Que me fazem navegar
Encontrei uma canoa
Pra onde me vais levar?


São os barcos de lisboa
Que me fazem ir pro mar
Entre alfama a pessoa
De quem vos vou falar


Esta gente sofredora
Que um dia nunca morra
Minhas praias aqueceram
E o fado também é gente


Encontrei a liberdade
Fui visitar o marquês
Perguntei-lhe pelo rato
Querem saber o que fez?


Deu-me praças e castelos
E um cavalo lusitano
Fontes pereira de melo
E a saudade de ser humano


Esta gente sofredora
Que um dia nunca morra
Minhas praias aqueceram
E o fado também é gente


São os barcos de lisboa
Que me fazem navegar
Encontrei uma canoa
Pra onde me vais levar?


São os barcos de lisboa
Que me fazem ir pro mar
Entre alfama a pessoa
De quem vos vou falar


São os barcos de lisboa
Que me fazem navegar
Encontrei uma canoa
Pra onde me vais levar?


São os barcos de lisboa
Que me fazem ir pro mar
Entre alfama a pessoa
De quem vos vou falar


Esta gente sofredora
Que um dia nunca morra
Minhas praias aqueceram
E o fado também é gente

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