São Os Barcos de Lisboa
Um dia perguntei a alguém
Onde fica o infinito
Para poder mergulhar
Nesse arrepio maldito
Há tanta coisa boa
E tanto pra visitar
Se passar na madragoa
Ao bairro alto vai chegar
Esta gente sofredora
Que um dia nunca morra
Minhas praias aqueceram
E o fado também é gente
São os barcos de lisboa
Que me fazem navegar
Encontrei uma canoa
Pra onde me vais levar?
São os barcos de lisboa
Que me fazem ir pro mar
Entre alfama a pessoa
De quem vos vou falar
Esta gente sofredora
Que um dia nunca morra
Minhas praias aqueceram
E o fado também é gente
Encontrei a liberdade
Fui visitar o marquês
Perguntei-lhe pelo rato
Querem saber o que fez?
Deu-me praças e castelos
E um cavalo lusitano
Fontes pereira de melo
E a saudade de ser humano
Esta gente sofredora
Que um dia nunca morra
Minhas praias aqueceram
E o fado também é gente
São os barcos de lisboa
Que me fazem navegar
Encontrei uma canoa
Pra onde me vais levar?
São os barcos de lisboa
Que me fazem ir pro mar
Entre alfama a pessoa
De quem vos vou falar
São os barcos de lisboa
Que me fazem navegar
Encontrei uma canoa
Pra onde me vais levar?
São os barcos de lisboa
Que me fazem ir pro mar
Entre alfama a pessoa
De quem vos vou falar
Esta gente sofredora
Que um dia nunca morra
Minhas praias aqueceram
E o fado também é gente