Amanhã ou Depois
Deixamos pra depois uma conversa amiga
Que fosse para o bem, que fosse uma saída
Deixamos pra depois a troca de carinho
Deixamos que a rotina fosse nosso caminho
Deixamos pra depois a busca de abrigo
Deixamos de nos ver fazendo algum sentido
Amanhã ou depois, tanto faz se depois
For nunca mais... nunca mais
Deixamos de sentir o que a gente sentia
Que trazia cor ao nosso dia a dia
Deixamos de dizer o que a gente dizia
Deixamos de levar em conta a alegria
Deixamos escapar por entre nossos dedos
A chance de manter unidas as nossas vidas
Amanhã ou depois, tanto faz se depois
For nunca mais
Nunca mais
A Melancolia do Adiamento em Amanhã Ou Depois
A música 'Amanhã Ou Depois', da banda Nenhum de Nós, é uma reflexão sobre o adiamento de momentos importantes e a consequente perda de oportunidades na vida. A letra aborda a procrastinação de atitudes essenciais para a manutenção de um relacionamento saudável, como conversas francas, trocas de carinho e a busca por compreensão mútua. A repetição do ato de 'deixar para depois' serve como um alerta para o risco de deixar que a rotina e o comodismo destruam a conexão entre as pessoas.
A banda, conhecida por suas letras introspectivas e melodias que misturam rock com elementos do pop, utiliza a música para expressar a tristeza e o arrependimento que surgem quando se percebe que o tempo perdido não pode ser recuperado. 'Amanhã ou depois, tanto faz se depois for nunca mais' é um refrão que ressoa como um lamento, uma constatação de que adiar o essencial pode levar a um ponto de não retorno, onde o 'nunca mais' se torna uma realidade dolorosa.
A canção, portanto, é um convite à reflexão sobre a importância de valorizar o presente e as relações que temos. Ela nos lembra de que a vida é feita de escolhas e que, ao optarmos constantemente por postergar o que é importante, podemos acabar por perder não apenas momentos, mas também pessoas e sentimentos que dão cor e sentido às nossas vidas. 'Amanhã Ou Depois' é um hino à urgência de viver plenamente, sem deixar que o amanhã se torne um sinônimo de oportunidades que jamais voltarão.
