De Pouca Prosa
Que tal a doma na mangueira se negando,
Coiceando o vento com a paleta na investida.
Amanhã mesmo quando o sol bater no lombo,
Embuçalo a cara dele, firmo os basto e finco espora.
Coisa bem linda, Deus permita que a saudade
Não me separe desta vida de peão campeiro,
Com a bagualada retoçando no potreiro,
Bochinchando o tempo inteiro
Com a potrada campo-fora...
De pouca prosa, tenho ganas guitarreiras,
Mandando lenha nos fogões de acampamento,
(Com esta peonada, que de resto se garante,
Campereando o meu Rio Grande
Quando a gaita ronca mimosa.) Bis