A Vila Canta o Brasil, Celeiro do Mundo
O galo cantou com os passarinhos no esplendor da manhã
Agradeço a deus por ver o dia raiar
O sino da igrejinha vem anunciar
Preparo o café, pego a viola, parceira de fé
Caminho da roça, e semear o grão…
Saciar a fome com a plantação
É a lida
Arar e cultivar o solo
Ver brotar o velho sonho
Alimentar o mundo, bem viver
A emoção vai florescer
Ô muié , o cumpadi chegou
Puxa o banco, vem prosear
Bota água no feijão já tem lenha no fogão
Faz um bolo de fubá
Pinga o suor na enxada
A terra é abençoada
Preciso investir, conhecer
Progredir, partilhar, proteger
Cai a tarde, acendo a luz do lampião
A lua se ajeita, enfeita a procissão
De noite, vai ter cantoria
E está chegando o povo do samba
É a Vila, chão da poesia, celeiro de bamba
Vila, chão da poesia, celeiro de bamba
Festa no arraiá
É pra lá de bom
Ao som do fole, eu e você
A Vila vem plantar
Felicidade no amanhecer