Beija Eu
Seja eu
Seja eu
Deixa que eu seja eu
E aceita
O que seja seu
Então deita e aceita eu
Molha eu
Seca eu
Deixa que eu seja o céu
E receba
O que seja seu
Anoiteça e amanheça eu
Beija eu
Beija eu
Beija eu, me beija
Deixa
O que seja ser
Então beba e receba
Meu corpo no seu corpo
Eu no meu corpo
Deixa
Eu me deixo
Anoiteça e amanheça
Beija Eu: Uma Ode à Entrega e Aceitação no Amor
A canção Beija Eu, interpretada pela renomada artista brasileira Marisa Monte, é uma expressão poética que fala sobre a entrega e a aceitação no amor. A letra da música, repleta de repetições e frases curtas, sugere um mantra que evoca a simplicidade e profundidade dos sentimentos envolvidos em uma relação amorosa. A música foi lançada em 1991, no álbum 'Mais', e rapidamente se tornou um dos grandes sucessos de Marisa Monte, consolidando sua carreira como uma das vozes mais importantes da MPB (Música Popular Brasileira).
O refrão 'Beija eu! Beija eu! Beija eu, me beija' é um convite direto e descomplicado, que ressalta a importância do contato físico e emocional entre os amantes. A repetição do verbo 'beijar' não apenas enfatiza o desejo de proximidade, mas também a necessidade de expressar o amor de forma genuína e sem reservas. A estrutura da letra, que alterna entre comandos e declarações, como 'Seja eu! Seja eu!' e 'Deixa que eu seja eu', reflete a dinâmica de dar e receber, de compartilhar a própria essência e ao mesmo tempo acolher a do outro.
A música também explora a ideia de transformação e renovação, como sugerido nas linhas 'Anoiteça e amanheça eu'. Essa metáfora do ciclo diário de anoitecer e amanhecer pode ser interpretada como a constante evolução dos sentimentos e da própria relação, onde cada dia traz novas experiências e oportunidades para crescer juntos. Marisa Monte, com sua voz suave e interpretação emotiva, consegue transmitir a intensidade e a delicadeza dessas emoções, tornando Beija Eu uma canção atemporal sobre o amor e a conexão humana.