Ciumeira
No começo, eu entendia
Mas era só cama, não tinha amor
Lembro quando você dizia
Vou desligar porque ela chegou
E a gente foi se envolvendo, perdendo o medo
Não tinha lugar e nem hora pra dar um beijo
Coração não tá mais aceitando
Só metade do seu: Te amo
É uma ciumeira atrás da outra
Ter que dividir seu corpo e a sua boca
Tá bom que eu aceitei por um instante
A verdade é que amante não quer ser amante
É uma ciumeira atrás da outra
Ter que dividir seu corpo e a sua boca
Tá bom que eu aceitei por um instante
A verdade é que amante não que ser amante
É uma ciumeira atrás da outra
E a gente foi se envolvendo, perdendo o medo
Não tinha lugar e em hora pra dar um beijo
Coração não tá mais aceitando
Só metade do seu: Te amo
É uma ciumeira atrás da outra
Ter que dividir seu corpo e a sua boca
Tá bom que eu aceitei por um instante
A verdade é que amante não quer ser amante
É uma ciumeira atrás da outra
Ter que dividir seu corpo e a sua boca
Tá bom que eu aceitei por um instante
A verdade é que amante não quer ser amante
É uma ciumeira atrás da outra
Ter que dividir seu corpo e a sua boca
Tá bom que eu aceitei por um instante
A verdade é que amante não quer ser amante
É uma ciumeira atrás da outra
A Dor do Amor Não Correspondido em Ciumeira de Marília Mendonça
A música Ciumeira, interpretada pela saudosa Marília Mendonça, traz à tona a complexidade dos sentimentos envolvidos em um relacionamento amoroso não exclusivo. A letra descreve a perspectiva de alguém que se vê em um papel secundário, o de amante, e as emoções conflitantes que surgem dessa situação. A narrativa lírica aborda a evolução de um envolvimento que inicialmente parecia simples e descompromissado, mas que com o tempo se tornou mais intenso e doloroso para a pessoa que canta.
A repetição do refrão 'É uma ciumeira atrás da outra' enfatiza a constante luta emocional enfrentada pelo eu lírico, que se vê obrigado a compartilhar o objeto de seu amor com outra pessoa. A palavra 'ciumeira' é uma expressão coloquial que denota um sentimento de ciúme intenso e frequentemente recorrente. A música destaca a dificuldade de aceitar uma relação onde o amor não é plenamente correspondido e a luta interna para lidar com a realidade de ser apenas uma opção, e não a escolha definitiva do parceiro.
Marília Mendonça, conhecida como a rainha da sofrência, tinha a habilidade de expressar, por meio de suas canções, as dores e as delícias do amor de maneira crua e genuína. Ciumeira é um exemplo de como suas músicas frequentemente refletiam dilemas amorosos reais e profundos, ressoando com muitos que já se encontraram em situações amorosas complicadas. A canção se torna um hino para aqueles que buscam o amor pleno e não se contentam com metades, ecoando o desejo universal de ser a única escolha no coração de alguém.