Serpente Rei
Luiz Caldas
Ô me dê agô ô ô Ô cadê o agô?
Te acho, te olho e te vejo em tudo que há Me faço de bobo, cara de tolo pra me aproximar E quando a saudade bater você venha me procurar E abra bem os seus braços me dê um abraço e comece a cantar
Ô me dê agô ô ô Ô cadê o agô?
Primeiro te enxergo com a vida eu sei que cê tá lá Depois amarro o cabelo, de joelho, reverenciar É olho no olho, mente na mente jogo de serpente rei É canto de boca, é escora de muro na força, é madeira de lei
Ai ho’o tui ki he
Kelekele pea taa’i
(Bota o joelho no chão E bate cabeça)
•Tonga