Ponto de 7 Encruzilhadas - Dizem Que Exú Só Bebe e Dá Risada
Dizem que Exu só bebe e dá risada
Mas ele é Exu
É o rei das Sete Encruzilhadas
Dizem que Exu só bebe e dá risada
Mas ele é Exu
É o rei das Sete Encruzilhadas
Seu Sete queima tuia
E não tem mistério
E mora na encruza
Lá no cemitério
A sua gira é forte
Não tem caçoada
Depois da hora grande
Vai girar na encruzilhada
Dizem que Exu só bebe e dá risada
Mas ele é Exu
É o rei das Sete Encruzilhadas
Dizem que Exu só bebe e dá risada
Mas ele é Exu
É o rei das Sete Encruzilhadas
Seu Sete queima tuia
E não tem mistério
E mora na encruza
Lá no cemitério
A sua gira é forte
Não tem caçoada
Depois da hora grande
Vai girar na encruzilhada
Seu Sete queima tuia
E não tem mistério
E mora na encruza
Lá no cemitério
A sua gira é forte
Não tem caçoada
Depois da hora grande
Vai girar na encruzilhada
A Profundidade de Exu nas Encruzilhadas da Música de Juliana D Passos
A música "Ponto de 7 Encruzilhadas - Dizem Que Exú Só Bebe e Dá Risada", interpretada por Juliana D Passos do Canal Macumbaria, é uma obra que mergulha na rica simbologia das entidades da Umbanda e do Candomblé, religiões afro-brasileiras. A letra da música faz referência direta a Exu, uma entidade muitas vezes mal interpretada por aqueles que não compreendem a complexidade dessas religiões. Exu é conhecido como o guardião das encruzilhadas, o mensageiro entre os humanos e os orixás, e é frequentemente associado à comunicação, à transformação e ao movimento.
A repetição do verso "Dizem que Exu só bebe e dá risada" pode ser vista como uma crítica às visões superficiais e estereotipadas de Exu, que ignoram sua importância e profundidade dentro do panteão afro-brasileiro. A música enfatiza que, apesar dessas simplificações, Exu é o "rei das Sete Encruzilhadas", uma figura de poder e respeito. A encruzilhada é um símbolo de escolha, mudança e possibilidade, e Exu é o mestre desses caminhos.
A letra também menciona o ato de "queimar tuia" e a presença de Exu no cemitério, elementos que remetem a rituais e oferendas. A "gira" se refere aos rituais de dança e canto em que as entidades são saudadas e incorporadas pelos médiuns. A menção à "hora grande" pode ser interpretada como o momento de maior poder espiritual, quando Exu vai "girar na encruzilhada", ou seja, trabalhar ativamente nos caminhos da vida. A música de Juliana D Passos é um convite para olhar além dos estereótipos e reconhecer a complexidade e a sabedoria de Exu e das tradições afro-brasileiras.