Samba Em Berlim Com Saliva De Cobra

Quase que eu chamei o Sapaim
Tamanha a rebordosa
A overdose de veneno de cobra
Que a morena
Quando é Pomba Gira põe na prosa:
Congelar e derreter
Sentir firmeza em cena
Se nessa fera um bicheiro leva fé
Não entra em cana
Pomba que entorta sacana:
Na sexta frota
Até Popeye roda a baiana
Gente, a minha história foi assim:
Sou verde e rosa
E fui bebemorar num botequim
A gloriosa
E lá no bar foi se encostando em mim
Tão sestrosa
Rolinha e pomba de arrupiar
Cascavel em pé de manacá
Minha timidez sumiu de mim
Cantarolei: Ô Rosa!
Aí eu virei a dose e era veneno
Que a morena
Salivou no meu copo sem pena
Me abalou, tentei sambar
- Cadê firmeza em cena?
Me deu um sono e um suor
E eu, machão, fiz um berreiro
E hoje ex-viril-fuzileiro
Larguei a farda
E sou cambono em seu terreiro

Curiosidades sobre a música Samba Em Berlim Com Saliva De Cobra de João Bosco

Em quais álbuns a música “Samba Em Berlim Com Saliva De Cobra” foi lançada por João Bosco?
João Bosco lançou a música nos álbums “Personalidade” e “Cabeça De Nego” em 1986.

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