Hino de Portugal - A Portuguesa
Heróis do mar, nobre povo
Nação valente, imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
A Força e o Orgulho de Uma Nação: Uma Análise do Hino de Portugal - A Portuguesa
O Hino de Portugal - A Portuguesa é mais do que uma simples canção; é um símbolo de identidade nacional e um chamado à memória coletiva do povo português. A letra do hino, escrita por Henrique Lopes de Mendonça e musicada por Alfredo Keil, foi uma resposta ao Ultimato Britânico de 1890, que exigia que Portugal se retirasse de territórios disputados na África. Este evento foi sentido como um ataque à soberania nacional e desencadeou um sentimento de orgulho patriótico que se reflete nas palavras do hino.
A letra começa com uma evocação dos 'Heróis do mar', uma referência direta aos navegadores e exploradores portugueses que desbravaram os oceanos durante a Era dos Descobrimentos. O 'nobre povo' e a 'Nação valente, imortal' são chamados a 'levantar hoje de novo' o esplendor de Portugal, sugerindo uma ressurreição do espírito nacional e da grandeza histórica do país. A menção às 'brumas da memória' e aos 'egrégios avós' invoca a história e os feitos dos antepassados, servindo como inspiração para as gerações presentes.
O refrão 'Às armas, às armas!' é um apelo direto à defesa da pátria, seja 'sobre a terra, sobre o mar'. A repetição desta frase reforça a urgência e a importância da luta pela soberania de Portugal. 'Contra os canhões marchar, marchar!' é uma expressão de coragem e determinação, mostrando a disposição do povo português em enfrentar desafios, mesmo diante de grandes adversidades. Em suma, 'A Portuguesa' é um hino que reflete o amor pelo país, a honra da história portuguesa e a disposição inabalável de lutar pela sua nação.