Rasteira

[Letra de "Rasteira" com Henrique e Juliano]

[Verso]
Normal...
Quando tocam no seu nome eu mudo de assunto
Respondo ignorante: "Não, a gente não tá junto"
Evito de andar em lugares que andei com você

[Pré-Refrão]
Mas é só desbloquear meu celular que vem notícia
A gente tá parecendo fim de namoro de artista
Toda hora vem um chato me enchendo de porquê
Por que que acabou?
Por que não volta?
Por quê? Por quê?

[Refrão]
E eu não sei responder
Eu só fico puto porque o povo acha
Que eu nasci grudado em você
Eles só sabеm ver as pinga que eu tomo
E os tombo quе eu levo ninguém quer saber
Os tombo ninguém nunca vê
E a rasteira quem deu foi você
Os tombo ninguém nunca vê
E a rasteira quem deu foi você

[Pré-Refrão]
Mas é só desbloquear meu celular que vem notícia
A gente tá parecendo fim de namoro de artista
Toda hora vem um chato me enchendo de porquê
Por que que acabou?
Por que não volta?
Por quê? Por quê?

[Refrão]
E eu não sei responder
Eu só fico puto porque o povo acha
Que eu nasci grudado em você
Eles só sabem ver as pinga que eu tomo
E os tombo que eu levo ninguém quer saber
E eu não sei responder
Eu só fico puto porque o povo acha
Que eu nasci grudado em você
Eles só sabem ver as pinga que eu tomo
E os tombo que eu levo ninguém quer saber
Os tombo ninguém nunca vê
E a rasteira quem deu foi você
Os tombo ninguém nunca vê
E a rasteira quem deu foi você

A Dor Invisível de um Coração Partido em Rasteira

A música Rasteira, interpretada pela dupla sertaneja Henrique e Juliano, aborda a temática do término de um relacionamento sob a perspectiva de alguém que está tentando seguir em frente, mas encontra dificuldades devido à constante interferência e curiosidade alheia. A letra expressa a frustração do eu lírico com as perguntas incessantes sobre o fim do namoro, evidenciando o quanto é complicado lidar com a curiosidade das pessoas e com a própria dor da separação.

O título Rasteira é uma metáfora para a traição ou o golpe inesperado que o eu lírico sentiu ao fim do relacionamento. A repetição dos versos 'Os tombo ninguém nunca vê / E a rasteira quem deu foi você' reforça a ideia de que as consequências emocionais do término são invisíveis aos olhos dos outros, enquanto a dor é profundamente sentida por quem foi deixado. A música também critica a superficialidade com que as pessoas enxergam a situação, focando apenas nos aspectos visíveis, como o consumo de álcool ('as pinga que eu tomo'), e ignorando o sofrimento real ('os tombo que eu levo').

Henrique e Juliano são conhecidos por suas canções que falam de amor e desamor de maneira sincera e direta, e Rasteira não é exceção. A canção se conecta com o público ao tratar de sentimentos universais como a dor de um coração partido e a irritação com a falta de privacidade em momentos de vulnerabilidade. A dupla utiliza a linguagem coloquial e expressões típicas do cotidiano para criar uma conexão imediata com seus ouvintes, o que é uma característica marcante do estilo sertanejo contemporâneo.