Samba Enredo 1994 - Tereza de Benguela - Uma Rainha Negra No Pantanal

Rico Medeiros / Jorge Baiano / Cláudio Fabrino / Paulo Cesar Portugal

Amor, amor, amor...
Sou a viola de cocho dolente
Vim da Pérsia, no Oriente
Para chegar ao Pantanal
Pela Mongólia eu passei
Atravessei a Europa medieval
Nos meus acordes vou contar
A saga de Tereza de Benguela
Uma rainha africana
Escravizada em Vila Bela
O ciclo do ouro iniciava
No cativeiro, sofrimento e agonia
A rebeldia, acendeu a chama da liberdade
No Quilombo, o sonho de felicidade

Ilê Ayê, Ara Ayê Ilu Ayê
Um grito forte ecoou (bis)
A esperança, no quariterê
O negro abraçou

No seio de Mato Grosso, a festança começava
Com o parlamento, a rainha negra governava
Índios, caboclos e mestiços, numa civilização
O sangue latino vem na miscigenação

A invasão gananciosa, um ideal aniquilava
A rainha enlouqueceu, foi sacrificada
Quando a maldição, a opressão exterminou
No infinito uma estrela cintilou

Vai clarear, oi vai clarear
Um Sol dourado de Quimera (bis)
A luz de Tereza não apagará
E a Viradouro brilhará na nova era

Curiosidades sobre a música Samba Enredo 1994 - Tereza de Benguela - Uma Rainha Negra No Pantanal de G.R.E.S Unidos do Viradouro (RJ)

De quem é a composição da música “Samba Enredo 1994 - Tereza de Benguela - Uma Rainha Negra No Pantanal” de G.R.E.S Unidos do Viradouro (RJ)?
A música “Samba Enredo 1994 - Tereza de Benguela - Uma Rainha Negra No Pantanal” de G.R.E.S Unidos do Viradouro (RJ) foi composta por Rico Medeiros, Jorge Baiano, Cláudio Fabrino e Paulo Cesar Portugal.

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