Fim de Expediente
[Verso 1: Nog]
Num duelo brutal com a cachaça
No gargalo não bebo em taça
De chinelo mendigo em praça
Dividi goles e desgraças
Querendo afogar as magoas
Trocando álcool por água
Urinando na flora e na fauna
Esterilizando todos os nossos traumas
Não enche se eu te pedir um forte, Nog
Sobe, desce, mais um gole forte
Pode loki, falar o que quiser não fode
Sem modos é dia sem sorte
Alcoolismo é anonimato inato
Rato e gato sobe e desce no sapato
Laço, faço baratas, baratos, caço
Mendigo já tinha vazado
Não tem dó de um mc
Que é daqui ou lá de Jundiaí
Pra que possam fazer um som aqui
Que tem coisa pra se transmitir
Bebaço já fazendo free
Se segurando só pa não cair, ali
De fato já vou desistir, só dá mais
Um brinde que é pa nois sorri
Sabe né jão, fala onde cês tão
Que situação que se meteram
Não no ana rosa tio, hoje era perto do tucuruvi
Cê já tá locão, cachaça na mão só
Na podridão de ficar bebendo
Sendo que o tempo tá passando
Mesmo que pa nois é tudo e daí
[Ponte: Nog]
Um rolling rolling stones, desconformados compro sons (?)
Sons de palcos temos dons e desafinados saimos de tom
Jogamos donkey kong
Quando temos b marrons
Bebendo barril e não chandon
Bebendo suquinho eu fiz um som
[Verso 2: Predella]
Quero lazer, quero prazer
Esqueço dos excesso com um simples verso saber
Todo meu trabalho se resunta na bagunça
Os irmãozin pelo atalho, morro grande (?)
Mo degrade, pela minha ressaca que embarca
Nesse dia já não sei o que fazê
Paro pa vê, foco dispensado chamo
Todos aliado pra fechar no role Iê Iê
Mo stress atormentando a minha lata
Mas to 10, de migues, luciness, top less, jabless e um hakuna matata
Nata ow, veja o last weeding encostada na quebrada
Papo reto, morô?
Varios louco, varias noia, varias brisa, varias joia
E o meu papo desenrola, essas (?) gosto?
Fiz um fino entre os moleque
Perdi a linha gastando tudo que eu tinha moleque
Freestyliando minha track
Acordei com um fino tosco no meu bolso
Bem maroto, ziplock, 2 barbantes, ketchup do mc
Bolo o fino e saio loco lá pra rua, mundo da lua não
Trabalho relax parceiro, quem me tromba
Pela quebra hoje em dia da risada
Alguns nem conhece o gordinho ganjero, espero
Pequena morena mais devassa para o predella
Que não dá guéla, que não ramela
Postura de um mc no corpo de uma cinderela
Né não, bêbados, trêbados, no barril é só quem é
Não regulo meu goró, pois quem da um gole mete o pé (blé)
Julian já passou no sapé, e eu fui no role na missão com a sapeca
Rasta new arrastando com todas não tava portando nenhuma estaleca
Sem a merreca eu vivo feliz, yes, charles não aponta isso aí, não
Eu penso pra frente, não penso em meta mas to pra subir
No morro de fato sapato titio, wow, brow, eu não tenho hornet
Não me envolvo com essas piriguete, de top, shortinho esticando chiclete
Puff, traguei, tuf tuf, estora rolha abre o malote
Predella é brown, na (?), é bobcats em charllote
[Refrão: Adonai]
Quantas pontes atravessei
Ladeiras eu subi
Quantos corotes entornei
Pra chegar até aqui
Não que eu tenha ido tão longe
Mas não to aqui desde ontem
No ramo em que eu entrei já não tem como sair
[Verso 4: Henrick Fuentes]
Mas o garçom já me trouxe o conhaque
1 Martini, 2 sucos do mesmo
3 Cervejas, 4 balinha
5 Fichinha e o velho torresmo
Pela conta já são quase 6
Se der 7 já virei fregues
As 8 eu passo do ponto
As 9 eu ja to bem mais tonto
Tem 10 faz gira o rateio
11 Loco junto no meio
Faz 12 o suco e o gim
Tem seda então enrola o verdin
Minha mina bruto, orelha quente
As 13 truta, é choque de mente
Amor eu to no boteco (tu, tu)
Final de expediente
[Refrão: Adonai]
Quantas pontes atravessei
Ladeiras eu subi
Quantos corotes entornei
Pra chegar até aqui
Não que eu tenha ido tão longe
Mas não to aqui desde ontem
No ramo em que eu entrei já não tem como sair