A deserdada
Querida você não reclama
Por isso sei que me ama
E vive contente comigo
Vivendo neste humilde lar
Às vezes chego a pensar
Que pra você é um castigo
Um dia seu pai lhe chamou
E pra você assim falou
Com arrogância e covardia
Se você se casar com este homem
Lhe proíbo em pronunciar meu nome
E deserdo você da família
Quanta ignorância na cabeça de um homem
Só porque na vida, ele tem dinheiro
Se esquece que o fim de todo ser humano
É ter destruído o seu corpo inteiro
Entre as flores lindas que existem no mundo
Você, meu bem, foi por mim escolhida
Foste deserdada por um pai cretino
Mas teve o privilégio de ter no destino
O meu coração que é maior do que a vida