Simplesmente Pelourinho

Ecoam os gritos e gemidos
E o sangue jorrando ladeira abaixo
Negros presos chicotes em atritos
Uma crença, uma igreja, um são Benedito
Santo negro, negro protetor
Pedra desajeitadas, refletindo a dor
Uma criança descalça banhada em sereno
A força ate o veneno

E ai, ô e ai
É barriga de fora e fome por dentro
Com a bandeja de chagas sofridas
Casa ... rosto marcado
Cansado da vida
E ai, ô e ai
Pelourinho o mistério...
Como esperança contida
No brilho de olhar infeliz

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