O Tal (o Céu de Calcutá)

Já não dá mais
Tenho que assumir
Todas as formas
Todas as faces e partir
Para um novo tempo
Um espaço qualquer
Onde o meu pensamento
Esteja voltado à mulher

Deixe que eu seja o tal
Para quando o sol, sair
Mergulhar em teu braços
E então sorrir pra ti
No sol de Itapuã
No céu de Calcutá
Banhar-me no teu corpo
E perder-me em teu olhar

E ver que o luar do sertão
Ainda existe
E a gente insiste em ser feliz
Em ver que a Bahia ensolarada
Que mexe
Não esquece
De conservar sua raiz

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