Chimarrão da Saudade

Eduardo M. Marques / Wilson Paim

A garoa esbranquiçada pinga na quincha do rancho
Quando vislumbro no gancho lá do varal da ramada
E dependurada a balança toda a tristeza que trago
Nos goles do mate amargo que me alcança a madrugada
Nos goles do mate amargo que me alcança a madrugada
Os horizontes se perdem como nuvem de fumaça
Sem ver o tempo que passa no pensamento conflito
E os olhares perdidos vagueiam pela querência
Como a busca a paciência nesse meu mate solito

(Refrão)
Pra quem mateia em silêncio o tempo volta pra trás
E a lembrança se faz parceira muito a vontade
O chimarrão é um palanque dos aporriados lamentos
Que era um potro sentimento e hoje apenas saudade
Que era um potro sentimento e hoje apenas saudade

Se a primavera em setembro tem cheiro de campo e flor
Um tempo de mais amor no rebrotar das paixões
Quando o minuano assobia cada espaço vazio
São frestas por onde o frio vem judiar dos corações
São frestas por onde o frio vem judiar dos corações

Na meditação campeira de um gauchesco ritual
Onde o galpão é o altar que não tem luxo ou vaidade
Como o amigo sincero que entende o que eu não digo
O fogo chora comigo entre goles de saudade

(Repete o Refrão)

Curiosidades sobre a música Chimarrão da Saudade de Wilson Paim

Quando a música “Chimarrão da Saudade” foi lançada por Wilson Paim?
A música Chimarrão da Saudade foi lançada em 1996, no álbum “Lira da Noite”.
De quem é a composição da música “Chimarrão da Saudade” de Wilson Paim?
A música “Chimarrão da Saudade” de Wilson Paim foi composta por Eduardo M. Marques e Wilson Paim.

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