As Inquietudes Que Trago

Chico Fontella, Wilson Paim

AS INQUIETUDES QUE TRAGO

Mais um dia que se finda
Com uma garoa deitada
A noite fria e gelada
Vem escurecendo o pago
Carente de um mate amargo
Busco o abrigo do galpão
Vou prosear com a solidão
As inquietudes que trago!!

Remoendo os silêncios
De um coração caborteiro
Com o mate fiel parceiro
Seiva pura que acalma
Nessa noite fria e calma
Meus segredos eu aceito
Trago braseiros no peito
E inverno dentro da alma!

Entregue ao pensamento
Ajeito a erva com os dedos
Vou desfazendo meus medos
Na solidão do galpão
Entre o real e a ilusão
Ritual cheio de magia
Silêncio por companhia
Na hora do chimarrão!!

Sou apenas um peão
Num sentimento fecundo
Imerso em outro mundo
Relembrando minha lida
O galpão me dá guarida
No fim de cada jornada
Quando a alma está lavada
No mate amargo da vida!!

Curiosidades sobre a música As Inquietudes Que Trago de Wilson Paim

De quem é a composição da música “As Inquietudes Que Trago” de Wilson Paim?
A música “As Inquietudes Que Trago” de Wilson Paim foi composta por Chico Fontella, Wilson Paim.

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