À segunda vista
Se toda a vida acreditei no amor
Que à primeira vista já lançava sinais
Olhos fatais
Te vi chegar devagarinho num sonho
Meu coração andava a duvidar
Eu te neguei virada na folia
Mais tarde, no meu quarto e sala
nem me lembrei
Foi que acordei
Sorri, cinco sentidos presos à imagem
Miragem
Seus olhos à segunda vista aos meus
Olhos arregalei pro ar
Ia correr, ia chamar
E sabe lá o que virá
Quem vai seguir, quem vai pousar
Tudo a seu tempo, devagar
Pago pra ver, nada a temer, como explicar?
No colo de Afrodite, quem diria
Cumpriu-se seu palpite
ou foi o seu jeito bom
Solto pro meu
Oferecendo um bem querer sem tamanho
Sem planos
Tão simples de entender e tão reais
Olhos arregalei pro ar
Ia correr, ia chamar
E sabe lá o que virá
Quem vai seguir, quem vai pousar
Tudo a seu tempo, devagar
Pago pra ver, nada a temer, como explicar?