O Equilibrista
Anderson Bardot
Ficar de cara fazer de conta que a nossa conta não tem mais jeito
Onde está o defeito engenhoso destino?
Estão todos fingindo curinga da sorte mocinhos e bandidos
- Está tudo assumido no sangue no livro no véu da esperança
Está tudo assumido no sangue no livro no véu da esperança
- A rotina me cansa e a cachaça balança porque eu não sei dançar
Estão todos fingindo e atuando e sorrino e latindo e chorando
Estão todos caindo subindo sem rastro é o sangue cigano
E todos os sinos que tocam a farsa da nossa ciranda
Está de pé já me cansa e a cachaça balança porque eu não sei dançar
Não sei dançar
- Pra que bulir na cara se no verso a facada doe bem mais