No balanço do balaio
No balanço do balaio
Saculejo, Saculejo, Saculejo
Aí me dá um sono
Eu pego meu balaio lá pra Zona Norte
Com mais uma hora estou chegando lá
É o meu único meio de transporte
Com sorte eu consigo até sentar
É gente que entra, é sinal, é sinal
É malandro na porta, que se segura
Que sai sem pagar, na cara-de-pau
Moleque na traseira que dependura.
Balaio que arranca mas não vai
Diga lá, Seu Motô, Quer que eu vá a pé?
Ê Balaio, que balança mas não cai
Não me empurra! Não pisa no meu pé!
No balanço do balaio
Saculejo, Saculejo, Saculejo
Aí me dá um sono
Ah, seria tão bom
Se eu morasse no São Bento, no Savassi
No Anchieta ou no Sion