Serial Killer

Valete

[Verso 1 - Valete]
Edson, meu irmão de sangue puto de 15 primaveras
Nos bancos da praceta esperava pela sua galera
Que chegara entretanto e trouxera uma convidada
Uma morena, gorda, XL, muito pesada
Supostamente nada para Edson, habituado a pequenas e magras
Mas aquela dama larga, perturbou-lhe por isso ele hesitara
Começaram na troca de sorrisos mal se conheceram
E com incentivos da galera, eles logo se envolveram
Sessão hardcore, ela teve performance de pro
Edson jamais experienciara algo melhor
Ela era imigrante ilegal prostituta colombiana
Edson queria vê-la outra vez agora só com grana
No dia seguinte foi buscá-la, deixou 100 euros no proxeneta
Fizeram obscenidades lá no canto da praceta
Ele e a boceta todos os dias passou a ser rotina
Crescia a paixão de Edson por aquela chica latina
Clandestina, morena, cor de canela
Edson não existia, a vida dele era ela
Juntava grana, acabava a grana, queria mais grana
Para ter a sua colombiana, começou a furtar grana

[Refrão x2 - Valete]
Edson, não vás por aí, isso é perigoso mano
Edson, por esse caminho ninguém escapou mano
Edson, não vás por aí, isso é perigoso mano
... Ninguém escapou mano

[Verso 2 - Valete]
Furtava grana e tudo o que via no cubico
Rolava em parques de estacionamento, fazendo guito
Drama comigo, todos os dias
Eu dizia, Edson cuidado, isso não é paixão, isso é feitiçaria
Para ficares aqui em casa, mano, vais ter que deixá-la
Edson disse "ok", resolveu tentar esquecê-la
Noites mal dormidas, semana após semana
Até que lhe apresentaram uma nova chica, metadona
Uma portuguesa magrinha de boa fama
Relacionaram-se uma semana, não vale a pena, ele não a grama
Veio nostalgia, da sua latina americana
Metadona era fixe, mas não era a mesma cama
Só uma vez é que se ama, outra vez em busca da sua dama
Ele era um de muitos punks da puta colombiana
A magia dela era a forma como actuava na cama
Penetrava na veia dos manos até possuir a alma
À pala dela, o chulo arrecadava bué de grana
Eram muitos manos e manas atrás dessa punana
É só drama, vida sem chama, enterrada na lama
É só má-fama, na zona, piorava o panorama
Dividia comida na rua com cães e ratazanas
3 vezes ao dia meu mano fodia aquela fulana
Até que um dia...
(Força...Força)
Até que um dia, quando faziam sexo ela sprintou
Edson não aguentou, coração parou
Mas ela continuou tranquila
E gritou:
"Eu sou serial killer"

Essa bitch ninguém tem pila
Overdose de heroína
Não houve Deus nem medicina
Edson morreu na rotina
Mal acabou a estâmina, huh

[Refrão x2 - Valete]
Edson, não vás por aí, isso é perigoso mano
Edson, por esse caminho ninguém escapou mano
Edson, não vás por aí, isso é perigoso mano
... Ninguém escapou mano

Curiosidades sobre a música Serial Killer de Valete

Quando a música “Serial Killer” foi lançada por Valete?
A música Serial Killer foi lançada em 2002, no álbum “Educação Visual”.

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