Poema da batalha
Sabe quando aperta-te o peito
angustiado permanece preso?
tente respirar com todo esse peso
Sufoca a alma e o orgulho
Pensa que quero ferir-te
machuco a ti e a mim.
equivocos sao como pedras
atingem a cabeça que se poe a ressoar
Vibraçao que arde, corta o coraçao.
retalhos de sentimentos largados pelo chao
colho-me, varro-me
Aspire meus erros e os jogue fora
limpe os vestigios lustre os absurdos
com esforço, talvez se tornem glorias
procuro a fronteira que me separa da exatidao
Sou imigrante, nao tenho permissao
choco-me com a guarda violentamente
Mas sou fraca, perco a batalha sangrenta
tanto sofrimento asteio a bandeira da paz.