Polipolar

Eu vou apertar meus laços
Se vêm junto hóstias canto vômito de ogum pra poder ser rum.
Virulências mil e eu danço som do meu ignoto canto
Linda num showroom, se eu não corto o boom.

Aí tanto faz plebe ou rei
Eu sou não sei, eu sou ninguém
É vírus, grana, é merda, só
De panterisse eu vou melhor

Eu, eu, eu, eu gingo prantos
Cor, silêncio, vem que eu monto
Cá em hollywood desproseio o sul

Que é do meu feitio os tantos de luz branca, mas meu quarto...
Se eu fosse um blue eu seria azul

Os meus pezinhos mancos, pai, me vem que o dia assim não vai
Por que é que eu vim parar aqui?
Até de aqui jaz sou capaz
Me beija um beijo e logo o espelho é bom demais
Vida me apraz
Mundo é meu súdito porque o mais sagaz
Dos pensamentos é meus ais
E os meus olhos são o cais
De todo olho desejoso, vivaz.
O sol de todos me é fugaz
Mas se reverbera minha voz nós somos um.

Já que aqui nas redondezas enfim vigora a calma
Som-despretensão, cai no meu colchão.
Brindemos a anistia com tudo que me alivia
Chão, fiques aquém do meu rum. e amém.

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