Rosa do Deserto
Nando Vianna (Refrão)
Minha dor é constante,
Nessa imensidão,
Na minha mente há confusão...
Mas o amor nunca dorme.
Só eu sinto essa solidão...
Bem dentro do meu coração.
Timm Arif (Verso)
Não tive escolha
Eu tive que buscar o mundo
Isso não é pessoal
É só missão do sem futuro.
Que vai deixar pra sempre/
Um bagulho pros preto sentir orgulho.
Pros manos seguir no corre
Mandando as barra forte.
De 12 em 12 contra a neurose
Que atravessam várias almas
Deixando os moleque loko
Com as conta nunca para,
E os policia que sempre para
A chuva que leva as casa.
As tiazinha quase enfarta pelo filho que não volta à várias horas com os amigos, o peito já sufoca
Na rua é sempre foda
Cada encruzilhada um conto.
E quem não vive esnoba
Por que vive pelo mundo raso...
No rastro...
de quem brilha sem saber que brilha,
No escuro, contra tudo e contra todos.
Na busca pelo sonho de uma vida livre.
O preço que se paga é outro
A fita é o seguinte...
Nando Vianna (Refrão)
Minha dor é constante,
Nessa imensidão,
Na minha mente há confusão...
Mas o amor nunca dorme.
Só eu sinto essa solidão...
Bem dentro do meu coração.
Timm Arif (Verso)
Crianças dormem mal pelo medo do amanhã
Nem sabem, do que se trata
Carregam nossas dores
sem ter a mente Sã,
Pra evitar o que machuca,
cada sorriso puro,
Por um motivo justo.
Manos de luto em luta,
Pela noite enxugam lágrimas de sangue só.
Na fé de cada passo que essa porra vai ter volta,
Antes que tudo vire pó.
Que o tempo apague...
Que a nossa história faça flor.
Além da dor que arrasa,
Como a raiva em brasa.
Que bagunça a raça,
E deixa nois, contra nois de novo.
Bagulho loko, difícil de entender.
Se eles vieram pra matar,
Então prometo não morrer.
Eu vim da lama, por isso brilho como joia rara,
Do fundo da quebrada,
Do Beco mais sombrio.
O dono da Magia,
Camisa 10 da minha jornada
Filosofia Wimbi, a Dinastia!