Rumo Ao Branco
Sávio Azambuja
Peito aberto, mãos fechadas
Rumo ao branco,
Rumo aos olhos a venda tapou
Esquecem que um dia morou
Na escuridão
Lado a lado, a todo sonho
De quem já se entregou
E corre sozinho
Lágrimas no caminho
Ouça a batida que vem do ar
Grite sempre que for respirar
De minhas mãos escorre o tempo
O olhar sem fim, o seco do ar
Que mancha e marca a pele
Sufoca e mata ao som
Do mesmo sino
Que nunca parou próximo aos céus
Sob o vento que sempre é cruel
E fere o pensamento
O ar que deixa o ócio, o vento
Ouça a batida que vem do ar
Grite sempre que for respirar
Ouça a batida que vem do ar
Grite sempre que for respirar