Furacões e Borboletas
Não tenho nada a oferecer
Minhas memórias meus defeitos
Sempre me escapam sob efeito
De uma droga qualquer
Não tenho nada a dizer
Só meu silêncio já me basta
A solidão já não escapa
De um simples toque do meu olhar
Eu não quero mais sofrer
Se existir um fim do túnel
E se esse túnel for profundo
Esse túnel sou eu
E eu não vou saber como dizer
Mas tenho medo de me perder
De me iludir e sem sentir
Acabar com que restou
De um sonhador, de um grande amor
Que o tempo apenas acalmou
Pra ressurgir com a primavera
E as flores que nascem com você
E quantas vezes já pensei
Não é melhor por fim a tudo
E não esperar eu ter futuro
Sem essa dor e sofrimento jamais
Mas quem serei eu?
Não vou desistir, quero respirar, quero existir
Meu coração não é de pedra
Olho para o céu então eu vejo
Tudo criado no desejo de eu ser feliz