Dako é Bom
[Letra de "Dako é Bom" com Tati Quebra Barraco]
[Verso]
Entrei numa loja, estava em liquidação
Queima de estoque, fogão na promoção
Escolhi da marca Dako porque Dako é bom
[Refrão]
Dako é bom, Dako é bom
Calma, minha gente, é só marca do fogão
Dako é bom, Dako é bom
Calma, minha gente, é só marca do fogão
Calma, minha gente, é só marca do fogão
Dako é bom, Dako é bom
[Verso]
Entrei numa loja, estava em liquidação
Queima de estoque, fogão na promoção
Escolhi da marca Dako porque Dako é bom
[Refrão]
Dako é bom, Dako é bom
Calma, minha gente, é só marca do fogão
Dako é bom, Dako é bom
Calma, minha gente, é só marca do fogão
Calma, minha gente, é só marca do fogão
Dako é bom, Dako é bom
A Chama da Ironia e do Funk: Dako É Bom por Tati Quebra Barraco
A música 'Dako É Bom', interpretada pela icônica Tati Quebra Barraco, é um exemplo de como o funk carioca muitas vezes brinca com elementos do cotidiano e os transforma em letras de música que podem ser tanto divertidas quanto críticas. Tati Quebra Barraco, conhecida por sua atitude despojada e letras que falam abertamente sobre sexualidade e realidades das comunidades do Rio de Janeiro, aqui parece adotar um tom mais leve e humorístico, embora ainda possa haver camadas de interpretação.
A letra da música é aparentemente simples e repetitiva, descrevendo a experiência de entrar em uma loja durante uma liquidação e escolher um fogão da marca Dako, reforçando que 'Dako é bom'. A repetição do nome da marca e a ênfase na qualidade do produto podem ser interpretadas como uma sátira à publicidade e ao consumismo. A insistência em dizer que 'é só a marca do fogão' pode ser uma forma de brincar com a expectativa do ouvinte, que, conhecendo o estilo usual de Tati, poderia esperar um duplo sentido ou uma conotação mais ousada.
Por outro lado, a música também pode ser vista como uma crítica social disfarçada. Ao enfatizar a liquidação e a promoção, a letra pode estar destacando a realidade econômica de muitos brasileiros que buscam ofertas para adquirir bens necessários. A escolha de um eletrodoméstico essencial como o fogão e a marca específica Dako, que não é uma das mais caras do mercado, reforça a ideia de que a população precisa ser econômica e buscar o que é 'bom' dentro de suas possibilidades financeiras. Assim, Tati Quebra Barraco consegue, com aparente simplicidade, criar uma obra que pode ser interpretada de múltiplas formas, refletindo a complexidade do cotidiano e da cultura popular brasileira.