O Conde

Jair Amorim

Encontrei, hoje cedo no meu barracão
Minha roupa de conde no chão
Fantasias e plumas azuis, a rolar
E achei, em pedaços bem junto à janela,
O meu pinho quebrado por ela,
Tal e qual, sucedeu na canção popular
Bem que eu quis, atrás dela sair e brigar
Mas depois eu pensei , é melhor
Ela ir de uma vez e eu ficar
Além do mais
Sambista até morrer eu sou,
E onde a minha escola for eu vou
Amor a gente perde,
A gente tem, amor que vem,
Como é, que eu posso por ela trocar
A emoção de ver Vilma dançar,
Com o seu estandarte na mão
E ouvir,
Todo o povo, meu povo aplaudir
A minha escola a evoluir
Minha ala comigo passar,
Bem melhor do ela
É sair na Portela
E um samba de enredo no asfalto cantar !
La, iá, ... ... ... La, iá, ... ... ...

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