O supérfluo e o necessário
Seguindo sem rumo,
correndo atrás do que vai levar a lugar nenhum.
Ficando sozinho sem ninguém pra te guiar,
pra te mostrar o que você precisa ter.
Não pára um segundo atrás da novidade que está no ar,
que já vai mudar.
Enxerga um futuro,
mas não sabe onde procurar,
onde encontrar com quem você devia ser.
O sol que brilha lá fora,
o beijo que eu te dei,
tudo aquilo que passou,
a cor de todas as coisas que eu trago dentro de mim,
que vão comigo até o fim,
vão me fazer lembrar do tempo em que eu estive por aqui.
Desfaz os seus planos,
desperdiça o tempo que você tem,
que não volta mais.
Escreve a sua história na memória que vai se apagar,
nada vai ficar de quem você queria ser.
Do seu lado,
não vê que pode estar do seu lado a solução do que você queria,
do que você podia, do que você precisa ser.