Linhas Tortas (part. Haikaiss)
A linha é torta, o traço é firme
A voz da consciência ensine, então me ensine
Aprendo todo dia um guia, pra que eu não combine
Com toda essa tirania, das magazine
Domaram meu barco e todo mundo cego
Me ensinaram a carregar, mas eu não carrego
O ego, num é lego, ta mais pra prego doutor, e num me nega a compor
Uma homenagem, pros canalhas falhas, texto amador
O criatura, que é isso criatura?
Adiciona mais três zeros pela minha assinatura, (olá)
Me eternizei como lp, (olá)
De sp se sabe quem, sem eu dizer, (explora)
Motivação foi secular, talvez um dia eu vá voltar
Só pra viver tudo de novo, (olá)
Na gastação pode chegar, cola
Só não arrasta que a minha vida não é um jogo
Espero que tu me espere
Nem sempre o desejado, é tudo que todos querem
Nem todos que tudo querem, vivem do jeito que querem
O que me impede? Deixa eu fazer parte da série, por favor papai me libere
Destacado eu vejo tudo acontecer
Entre linhas, malicia pode se esconder
Tempo pra compreensão, instrumental de ouro
Amenizo o silencio, ô, quem precede o esporro?
A intenção é tentar viver lá (ahh..)
E a intenção é tentar viver lá no vácuo
Fabrica de animais feitos de pele, osso e aço
Independência, faz parte do meu mero trabalho
E eu não tinha trabalho, ate ele ser valorizado
E a minha escolha, foi se a ovelha negra
Estudando música, pra ver ate onde o ouvido chega
Eu não tive esse dom, de aguentar o patrão
Exploração, a professora me explicou, mas eu não intendi a lição
(Controlei meus passos, passo largo estica a rua
Remédios dizendo onde a cabeça se situa
Piso no cadarço proporção de pouco espaço
Hoje quem planta semente atura maluco de lua)
Maluco vivido se pá muito tempo, que eu não vivo esse momento,
E como faz? (se me viro pra traz), me perco em minhas linhas 1 minuto de paz
Se foram vultos, dentro de um conjunto, eficaz (bônus)
Que suspeitosos facilitam os tais (tontos)
Se junta com o filho, do filho da puta, te impede a conduta
Te fere e te passa (um trigo na taça)
(O que que se vai fazer?)
Eu sei que é embaçada a camiseta escrito luto
Mas aqui brinca de Deus, é brincadeira de adulto
Uma par de tumultos, maluco articulo, os interesses
Pessoais que te corroem, eu sei que o cifrão, já fez o vilão, fazer o herói
Escrito em linhas tortas meu destino
Mas não vou cantar o hino, eu aprendi desde menino
Eu não desaprendi, eu garanto que ainda sei fazer
Meu mano eu te garanto que ainda sei fazer
Provei do veneno, revelo o segredo, medo é quem controla o fim
Se eu não confio em você melhor não confiar em mim
E assim destacado, eu vejo tudo acontecer
Entre linhas malicias podem se esconder
Sem cuidado, pra deixar tudo acontecer, tão natural só natural pode ver
Eu já vivi por maldições que foram uma (benção)
Fiz coisas certas, que eram o oposto do que (pensam)
Suas fraquezas foram postas, lavai que (venha são)
Eu vou na fé, no horizonte paralelas se (vendam)
Vindo da argila, já fui macaco hoje, sou gorila
Me jogaram pedras, lindos brilhantes após poli-las
Juntei com alguns limões que eu pus dentro da minha mochila
E eu vou fugir do cativeiro, enquanto o ciclope cochila, se
Deus interfere é porque é livre-arbítrio, tem quem promete
O mal não acaba é parte do edifício, tudo é escolha o fim culmina
E o novo início, o indicio, viver ao mano, o transcender é difícil
Observe meu olhar, de parte homem parte lobo
Pra obter um “t” de sábio, já me fizeram de bobo
Quem diz quanto vale a vida, me diz quanto vale o ouro?
Me define escravidão, que eu te defino todo um povo
Controlei meus passos, passo largo estica a rua
Remédios dizendo onde a cabeça se situa
Piso no cadarço proporção de pouco espaço
Hoje quem planta semente atura maluco de lua