Água de Colónia da Babilónia

(Junto aos rios da Babilónia
Ali nos assentámos e nos pusemos a chorar
Recordando.nos de Sião
Nos salgueiros que há no meio dela
Pendurámos as nossas harpas
Pois ali, aqueles que nos levaram cativos pediam canções
E os que nos atormentavam que os alegracemos
Dizendo: Cantai-nos um cantigo de Sião
Mas como entoaremos um cântico do senhor em terra estrangeira?
Se eu me esquecer de ti, Ó Jerusalém
Esqueça-se a minha destra da sua destreza
Apegue-se-me a língua ao céu da boca
Se eu não me lembrar de ti
Se eu não preferir Jerusalém à minha maior alegria)

Começo a entrar na idade de ser a eterna promessa
Mas é por ti que a passo me apresso
Ó Eterna Cidade, eterno sucesso
Mas é por ti que, à pressa, tropeço
Eterno regresso, eterno progresso
Sião, Sião, vais ser a última a rir, ó Sião
Eu não, eu não parei de chorar por ti, ó Sião

Começo a entrar na idade em que é saudoso o devir
Mas é por ti que aceito o dever
Saudosa infância, saudoso morrer
Mas é por ti que ajo ao que houver
Saudoso futuro, saudoso nascer
Sião, Sião, vais ser a última a rir, ó Sião
Eu não, eu não parei de chorar por ti, ó Sião

Sangue, suor e saliva, sem conservantes, sem parcimónias
Choro que brota dos rios da Babilónia, da Babilónia
Engarrafados os prantos sem os cernir, sem cerimónia
Dos rios da Babilónia aplico a colónia, aplico a colónia
Sião, Sião, vais ser a última a rir, ó Sião
Eu não, eu não parei de chorar por ti, ó Sião

Curiosidades sobre a música Água de Colónia da Babilónia de Samuel Úria

Quando a música “Água de Colónia da Babilónia” foi lançada por Samuel Úria?
A música Água de Colónia da Babilónia foi lançada em 2009, no álbum “Nem Lhe Tocava”.

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