Salgueiro - Samba-Enredo 1974
In credo in cruz
Ê ê, Vige Maria,
As preta véia se benze
Me arrepia
Ô, ô, ô Xangô,
As preta véia não mente, não sinhô (Bis)
Não cantaram em vão
O poeta e o sabiá
Na fonte do Ribeirão.
Lenda e assombração
Contam que o rei criança
Viu o reino de França no Maranhão.
Das matas fez o salão dos espelhos
Em candelabros palmeirais,
Da gente índia a corte real,
De ouro e prata um mundo irreal.
Na imaginação do rei mimado
A rainha era deusa
No reino encantado (Bis)
Na praia dos Lençóis,
Areia, assombração,
O touro negro coroado
É Dom Sebastião.
É meia-noite, Nhá Jança vem
Desce do além na carruagem
Do fogo vivo, luz da nobreza
Saem azulejos, sua riqueza
E a escrava, que maravilha !
É a serpente de prata
Que rodeia a ilha