Dia Azul
Rogério Batalha e Gerson Conrad
Dia azul
Tudo meio fado
A manhã alvorece
Sobre as sombras
De casas e sobrados
Dia azul
Onde tudo se acinzenta
Bares, teatros, cinemas
(Ninguém sai, ninguém entra)
Como se fosse vício
Praga ou vírus
Que se espalha noite afora
E a solidão que entra
Apavora