A Selva Não É De Brinquedo

Bolha / Douglas / Flagrante / Keno

É de foder né quantos de nós tiraram a sorte,
De ter como o hobbe um jaguar sport, dólar nos cofres,
Viagem toda a mão pra flórida,
Bebendo uísque gozando na Escócia,
E ter, mano no mínimo umas 10 baby-sitter,
Que leva os filhinhos pra se divertir na disney,
Ou então passear de pônei no aras ou,
Ou no jardim da ilha de caras o jou,
Puta que pariu pra nós só sobrou,
Catar de PT no farol seus renault,
Fazer vocês cagar o chip que te rastreia,
Na praia te enquadrar dá o cartão com a senha,
Mas o que vocês faz, tem que ter mais,
Apelo pra paz spray de pimenta é ineficaz,
Quando invadimos seu flete de toca e M9,
Pra catar suas pinturas de van gogh,
Te amarrar dos pés a cabeça com arame,
Fazer você morrer na sauna vomitando sangue,
Cortar os seus pulsos, te ver morrendo aos poucos,
Por um vazo árabe de ouro,
Varar de um ouvido ao outro com uma faca,
Cabeça da sua mãe por um abajur da Ásia,
Aí não adianta implorar pelo amor,
Nós somos a fúria que você mesmo criou.

(Refrão)
Ei boy a selva não é de brinquedo,
Sobrou pra você sentir medo,
Não adianta implorar pelo amor,
Nós somos a fúria que você mesmo criou.

Veja só, não era da hora sua dakota,
Com censor na porta, blindagem até a capota,
Filmada, de fazer inveja á quem passava,
De audi ou de astra, de blazer ou de mazda
Então como mágica plim fiz sumir,
Pequeno desmanche, lucro pra mim, a vida é assim,
O seguro paga outra, não reclama,
Dessa vez você não teve sorte com as glock na garganta,
E quem que chora, quem que se incomoda quando vê,
O favelado tatuado algemado no CDP,
Sua mãe que não é pra ela é alívio,
Ver nós que nem bicho apodrecendo no presídio,
Cuzão, você desfilava e fingia que não via,
As tias de muleta no farol vendendo pilha,
E de vez em sempre toda mão é a mesma fita,
Os mano entrando em cana por uns quilos de farinha,
Assim se faz, quem que não queria casa em buzios,
Com quadras de socyet psicina nos fundos,
ter dentista advogado e se pá ter privilégio,
Ao invés de um barraco na beira do brejo,
Mas o que sobrou pra nós foi ódio e fúria,
Irracional que te tira do pódio pra sepultura,
Aí não adianta implorar pelo amor,
Nós somos a fúria que você mesmo criou.

(Refrão)
Ei boy a selva não é de brinquedo,
Sobrou pra você sentir medo,
Não adianta implorar pelo amor,
Nós somos a fúria que você mesmo criou.

É de 1000 grau cena do louco,
Vem que vem, vem que vem os porquinhos de novo,
Vem vendo o espetáculo,
Só falta uma bola vermelha de palhaço,
No nariz o show começa entrada franca,
Estupram mulher, pai de família atropela criança,
Criam pânico e depois saem á 1000,
Dando risada, apontando pra cara o cano do fuzil,
Preferia que não fosse assim,
Os manos na neurose infernizando os Jardins,
A babilônia de taurus ou shimit rosse,
Explodindo a massa cefálica por malote,
Dos vigias da escolta super-herói não sobrevive,
Diferente dos filmes das novelas videoclipe,
Sangue espirra e não adianta implorar pelo amor,
Somos a fúria que vocês mesmo criou.

(Refrão)
Ei boy a selva não é de brinquedo,
Sobrou pra você sentir medo,
Não adianta implorar pelo amor,
Nós somos a fúria que você mesmo criou.

Curiosidades sobre a música A Selva Não É De Brinquedo de Realidade Cruel

Quando a música “A Selva Não É De Brinquedo” foi lançada por Realidade Cruel?
A música A Selva Não É De Brinquedo foi lançada em 2004, no álbum “Quem Vê Cara, Não Vê Coração”.
De quem é a composição da música “A Selva Não É De Brinquedo” de Realidade Cruel?
A música “A Selva Não É De Brinquedo” de Realidade Cruel foi composta por Bolha, Douglas, Flagrante e Keno.

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