Meio Termo
Vida
Teu cheiro ainda tá na minha camisa
Toda vez que cê vai, uma parte fica
Só pra me assombrar
Que por mais que eu queira, você não é minha ainda
Se eu der bobeira
O que não falta é marmanjo na fila
Torcendo pra gente não vingar
Mas é a mema coisa do lado de cá
Se não levar a gente a sério, alguém vai levar
Decide logo, porque água morna serve nem pra chá
Se cê não quiser nada sério, eu espero
Que não se arrependa de me devolver pra rua
Não tem meio-termo, eu não sou bagunça
Ou ama pra porra ou porra nenhuma
Se não quer nada sério, eu espero
Que não se arrependa de me devolver pra rua
Não tem meio-termo, eu não sou bagunça
Ou ama pra porra ou porra nenhuma
Ô, vida
Teu cheiro ainda tá na minha camisa
Toda vez que cê vai, uma parte fica
Só pra me assombrar
Que por mais que eu queira, você não é minha ainda
Se eu der bobeira
O que não falta é marmanjo na fila
Torcendo pra gente não vingar
Mas é a mesma coisa do lado de cá
Se não levar a gente a sério, alguém vai levar
Decide logo, porque água morna serve nem pra chá
Se cê não quiser nada sério, eu espero
Que não se arrependa de me devolver pra rua
Não tem meio-termo, eu não sou bagunça
Ou ama pra porra ou porra nenhuma
Se não quer nada sério, eu espero
Que não se arrependa de me devolver pra rua
Não tem meio-termo, eu não sou bagunça
Ou ama pra porra ou porra nenhuma
Se não quer nada sério, eu espero
Que não se arrependa de me devolver pra rua
Não tem meio-termo, eu não sou bagunça
Ou ama pra porra ou porra nenhuma
Se não quer nada sério, eu espero
Que não se arrependa de me devolver pra rua
Não tem meio-termo, eu não sou bagunça
Ou ama pra porra ou porra nenhuma
A Decisão do Amor em Meio Termo de Raphaela Santos
A música Meio Termo, interpretada por Raphaela Santos, aborda a temática do amor não correspondido e a necessidade de clareza nas intenções de um relacionamento. A letra expressa a angústia de quem vive um amor incerto, onde o outro não se decide entre levar a relação a sério ou não. O cheiro do ser amado que permanece na camisa é uma metáfora para a presença constante e marcante da pessoa na vida do eu-lírico, mesmo quando ela não está por perto. A repetição dessa imagem sensorial reforça o quanto o outro está impregnado em sua vida, tornando difícil seguir em frente.
A canção também destaca a insegurança gerada pela indecisão do parceiro, mencionando a existência de 'marmanjos na fila', que estão à espera de uma oportunidade para ocupar o lugar que o ser amado não assume por completo. Essa situação cria um ultimato, onde o eu-lírico exige uma definição, comparando a indecisão a 'água morna', que não serve nem para fazer chá, ou seja, algo que não tem utilidade ou propósito definido.
O refrão é um grito de autoafirmação e um pedido por respeito. O eu-lírico deixa claro que não aceita um amor pela metade, exigindo um comprometimento total ou a liberdade para seguir sua vida. A expressão 'ou ama pra porra ou porra nenhuma' é uma maneira coloquial e enfática de dizer que não há espaço para ambiguidades no amor. Raphaela Santos, com sua voz marcante, transmite a força dessa mensagem, que ressoa com muitas pessoas que já se encontraram em relações amorosas indecisas e desejam uma resolução definitiva.