Ponto de vista
Ponto de vista
Raphel Rabello e Paulo César Pinheiro
Quando você disse um dia
Que o amor não valia
Sem leis a cumprir
Bem que eu tentei interferir
Argumentei, quis prevenir
Recomendei, você não quis me ouvir
O amor jamais cobra nada,
Não pede nem quer,
É a liberdade
Entre um homem e uma mulher
Mas todo mundo no amor
Se acha um possuidor
De seu par
E assim com junto, o amor
Tende a separar
Foi isso o que aconteceu entre nós dois
Parti daquilo que você me impôs
Sei que não deixei de lhe dar
O que é necessário dar
Pra ser feliz
Eu fui feliz
Lhe fiz feliz
Eu sei que fiz
Mas isso não bastou
Isso não valeu
Isso não contou
Mas isso não morreu
Você inda vai me dar valor
Assim como eu
Não lhe esquecerei, amor.
05. Peito Aberto
Raphel Rabello e Paulo César Pinheiro
Até mesmo você que ama
É incapaz de entender a trama
Em que às vezes se envolve
Toda vida humana.
Quando menos se espera
Na curva da estrada
Aparece a paixão
Preparando a cilada
E assim na calada
Sem pena, sem nada
Começa a arrastar você
E quanto mais você guerreia
Mais prende-se a teia
Sem saber
E quando não tem mais jeito
De sair do laço
Você abre o peito
E aceita esse abraço
Ficando sujeito
À vitória e ao fracasso
E sem direitos
Mas quando lhe diz respeito
Até mesmo você
Sente o drama
Mas é contra a chama arder
Até quando essa chama
Alcançar você