Rumos
Ouvindo a cachoeira, Uruguai murmurando
O tempo se vai Eu sigo matando
Na tarde caliente, Me voy timoneando
Memórias e rumos, no peito escarceando
Memórias e rumos, no peito escarceando
Na bela quietude, chega o momento
Que as águas conversam
Num triste lamento
Vozes e temos se perdendo ao vento
E o mundo afora no Rio pensamento
E o mundo afora no Rio pensamento
No mate costeiro, de olhos a fio
Eu vi o Rio, matando de Mano
Na outra barranca
Abre o peito um paisano
Sapucay na garganta ao mundo Haragano
Sapucay na garganta ao mundo Haragano
Um dia levanto, resolvo ir em frente
Pois venho da Raça, que fez continente
Porque sou baliza na própria vertente
Renasço nas brasas do fogo ainda quente
Renasço nas brasas do fogo ainda quente