Distante Calma
Daniel Carlomagno
No giro do planeta eu me encontro só
Procurando a estrela dos perdidos
Pois acredito em sonhos, não em pedras
Entre velhos, pobres e vencidos
Ainda resta esperança e mágica
Que fala pelos olhos dos aflitos
Que venha a luz das estrelas
Que venham sonhos da distante calma
Dos campos celestiais sobre nós
Um homem em pedaços hoje adormeceu
Suportando a séculos de dor
Mas acredito em sonhos, não no tempo
Atravessando pela sinuosa estrada
Pois é preciso aliviar a culpa
E espalhar as cinzas pelo vento
Que venha a luz das estrelas
Que venham sonhos da distante calma
Dos campos celestiais sobre nós